16-03-2013 |
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Turdidae
Nome científico: Turdus merula
Nomes comuns: Melro, melro-preto, mérula
O melro é uma ave abundante em
Portugal. O macho é ligeiramente maior que a fêmea, as suas penas são todas
pretas e o seu bico é cor de laranja vivo, apresentando um anel periocular da
mesma cor. O bico da fêmea é mais claro (quase acastanhado) e a coloração da
sua plumagem é menos intensa (pardacenta).
Pode ser encontrado numa grande
variedade de habitats naturais desde que existam zonas arborizadas e arbustivas, como por exemplo em bosques e florestas, zonas de pastagens com sebes, parques e jardins
urbanos, matos densos e também galerias ripícolas.
16-03-2013 |
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O melro é omnívoro, consumindo uma
grande variedade de insetos e minhocas, capturados no solo ou na vegetação
rasteira. No outono e inverno alimenta-se de sementes e bagas. Os seus característicos cantos
assinalam o território que defendem. Pelo que os jovens machos podem começar a
cantar no fim de janeiro (desde que haja bom tempo) com o objetivo de
estabelecer um território, sendo seguidos pelos machos adultos no fim de março.
O melro não é um animal gregário e exibe um comportamento territorial nos locais de nidificação. Ambos os
sexos apresentam comportamentos agressivos distintos.
O seu ninho é em forma de taça, numa trepadeira ou arbusto (ou pequena árvore), geralmente a cerca de 2 metros do solo, dando preferência a espécies espinhosas ou de folha persistente, embora o ninho possa também ser instalado na forquilha de um galho de árvore.
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O seu ninho é em forma de taça, numa trepadeira ou arbusto (ou pequena árvore), geralmente a cerca de 2 metros do solo, dando preferência a espécies espinhosas ou de folha persistente, embora o ninho possa também ser instalado na forquilha de um galho de árvore.
Tem como principais predadores o
gato doméstico, as raposas, as aves de rapina e os corvídeos, estes últimos
caçam tanto os adultos como os seus ovos e crias.
16-03-2013 |
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Curiosidades: O seu nome científico deriva dos termos latinos “turdus” (tordo), pois o melro partilha o mesmo género com os restante tordos europeus e de “merula” que significa literalmente melro, vinculando o carácter cosmopolita da sua distribuição; Apesar das facilidades de identificação, os melros pode ser confundido com os estorninhos (pretos e malhados) que por vezes dão prejuízos em pomares, vinhas e olivais. Assim, acabam por dividir com eles a má reputação: "Melro de bico amarelo, come a semente e o farelo".
16-03-2013 |
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