25-03-2013 |
25-03-2013 |
Ontem perto do terreno
onde se encontra o Faroleco estava um monte de lixo… não era muito grande e
estava à vista de todos os que por ali passavam…
Lá perto há uma zona, mais
escondida, onde as pessoas costumam deixar o chamado entulho (restos de obras,
especialmente). Apesar do dono não querer, esta prática já se tornou “um pouco normal”,
contudo não deixam lá lixo doméstico... esse vai para o caixote do lixo mais
próximo, pois, supostamente, ninguém faz uma deslocação de carro para ir deixar
esse lixo num terreno qualquer... por isso, não percebo!
25-03-2013 |
Não percebo como é que depois de
tantas campanhas/chamadas de atenção há pessoas capazes de ir despejar o seu
lixo cheio de medicamentos em plena Natureza!
Após tanta indignação, naquele momento
só me ocorreu pôr umas luvas e começar a limpar, não por uma questão de
estética, mas de saúde pública.
Já que estava a mexer na “lixeira”
dos outros separei
grosseiramente o lixo (um saco grande para o lixo doméstico,
papel para o ecoponto azul, roupa e sapatos para os contentores de recolha,
pilhas para o pilhão e, o mais incrível, um saco cheio de
medicamentos de todo o tipo para entregar na farmácia).
Descubro também de quem é o
lixo, mas não deve ser o culpado… deve tratar-se de alguém que morreu e numa
limpeza rápida (?) nem se lembram de que existem caixotes do lixo?! Ou estão
com medo que as outras pessoas falem e (sem ninguém saber) vão deixar por aí o
que não querem?!
25-03-2013 |
Naquele momento, só me ocorreu
que a chuva iria acelerar o contacto dos medicamentos com o solo e que muitos
são perigosos para o Meio Ambiente, nomeadamente, no que diz respeito à
contaminação das águas.
É pena não ter encontrado um fio
de ouro… mas senti que a minha ação valeu ouro, será?
Em Portugal, a Valormed é a entidade responsável pela recolha, reciclagem ou incineração dos
medicamentos fora de uso (que já não são necessários ou que estão fora de
prazo) e das respetivas embalagens. Para isso, basta que sejam entregues na
farmácia! É tão simples!
" Não se trata da cura ambiental destes resíduos, mas do melhor remédio possível."
"
Os meus parabéns! Já fiz o mesmo ou parecido e apesar de sentir que se calhar não vale a pena, ou que estou a ser "criado" dos outros, penso sempre que essa acção há de ser reconhecida. Um abraço
ResponderEliminarViva,
EliminarÉ sempre complicado limpar as asneiras dos outros! Mas concordo consigo: a acção há de ser reconhecida nem que seja pelo facto de ficarmos bem com nós próprios!
Um abraço