Nomes Comuns: Sálvia, Salva, Erva-santa, Chá-de-França, Salva-das-farmácias ou Salva Mansa
Família: Lamiaceae
Origem: Região mediterrânica oriental
A sálvia é um subarbusto perene, com caules lenhosos, folhas acinzentadas e flores azuis a roxas. É uma planta muito bonita enquanto ornamental. As suas folhas são perfumadas e muito utilizadas em receitas de carne e molhos. Para além das propriedades aromáticas e condimentares, a sálvia tem também propriedades medicinais e inseticidas. As flores de todas as variedades são comestíveis.
Cultivo: Deve ser plantada em locais com boa exposição solar em solos bem revolvidos, bem drenados e com a adição de composto orgânico. Tolera temperaturas altas, é resistente a frios e à geada. Devemos ter cuidado com o excesso de água no solo, pois as suas raízes tendem a apodrecer rapidamente, levando à morte súbita da planta. Necessita de ser podada ao longo do ano de forma a prevenir o envelhecimento precoce e estimular novas rebentações. A propagação pode ser efetuada por sementeira, em março/abril ou por estacaria, ao longo de todo o ano.
Curiosidades: O seu nome científico, Salvia, tem origem no latim salvere, “curar”, “salvar”, numa alusão às propriedades curativas da planta; O seu cultivo na horta, em consociação com outras espécies, repele uma série de pragas, entre as quais a borboleta-branca da couve; As folhas frescas podem ser utilizadas para limpar os dentes, simplesmente esfregando a página superior, mais rugosa, para conseguir o efeito; As folhas, quando aplicadas sobre um dente infetado, aliviam as dores; As suas flores possuem um sabor semelhante ao das suas folhas e podem ser usadas em para saladas e patés, mostardas e vinagretes; O seu óleo essencial é usado para o fabrico de dentífricos, fixador de perfumes, aromaterapia e diversos tipos de cosméticos; Não é indicada a mulheres grávidas ou pessoas epilépticas.
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