quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Kalanchoe delagoensis

01-11-2011
Nome científico: Kalanchoe delagoensis
Sinonímias: Kalanchoe tubiflora, Kalanchoe verticillata, Bryophyllum delagoense, Bryophyllum tubiflorum, Bryophyllum verticillatum
Nomes comuns: Cato-da-abissínia, “mãe-de-milhares”
Família: Crassulaceae
Origem: Madagáscar
  
O Kalanchoe delagoensis é uma planta herbácea e suculenta com um ciclo de vida perene. Apresenta um formato invulgar, pois possui um caule ereto com folhas cilíndricas, estreitas, verde-azuladas e rajadas (ou seja, salpicadas de manchas escuras que neste caso são manchas arroxeadas). Para além desta característica, as suas folhas são também inconfundíveis pelo facto de serem capazes de criar, nas extremidades, aglomerados de novas plantas (plântulas/mudas). 
27-02-1012
16-03-2012
A sua inflorescência é vistosa, em cachos pendentes com várias flores tubulares e vermelho-alaranjadas.

Esta planta cria conjuntos interessantes nos jardins, especialmente em ambientes rochosos. Porém é  aconselhável cultivá-la em vaso para podermos controlar a sua enorme capacidade de propagação. Pode, também ser utilizado em espaços interiores.

Cultivo: Aprecia locais ensolarados. Não é exigente quanto ao tipo de solo, no entanto este deve ser permeável para evitar o apodrecimento das raízes. Sendo uma suculenta é tolerante a períodos de seca. Multiplica-se por mudas que se desenvolvem nas suas folhas.
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Curiosidades: A planta Kalanchoe delagoensis é, por vezes, chamada de "mãe de milhares" devido à sua extraordinária capacidade de reprodução; As plantas jovens desprendem-se das folhas e caem no solo e crescem a partir daí. Podemos observá-las em vários lugares (quase que nem precisam de terra), como por exemplo entre rochas e em telhados; 
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Como a inflorescência surge no meristema apical, ou seja, no tecido de crescimento que gera novas folhas no alto da planta, esta após florir torna-se incapaz de gerar novas folhas e acaba por morrer; 
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Todas as partes da planta são tóxicas/venenosas se ingeridas, pois contêm uma substância capaz de provocar a paragem cardíaca, particularmente em animais de pasto. Consta, ainda, que pode ocorrer um envenenamento secundário em humanos caso consumam carne de gado que ingeriu a planta. Ao que parece as suas flores são cinco vezes mais tóxicos do que as folhas e os caules; Apesar da sua perigosidade aparecem informações de que o seu uso externo funciona como cicatrizante e analgésico.
08-11-2012

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