01-11-2011 |
Nome científico:
Kalanchoe delagoensis
Sinonímias: Kalanchoe tubiflora,
Kalanchoe verticillata, Bryophyllum delagoense, Bryophyllum tubiflorum, Bryophyllum
verticillatum
Nomes comuns: Cato-da-abissínia, “mãe-de-milhares”
Família: Crassulaceae
Origem: Madagáscar
O Kalanchoe
delagoensis é uma planta herbácea e suculenta com um ciclo de vida perene.
Apresenta um formato invulgar, pois possui um caule ereto com folhas cilíndricas,
estreitas, verde-azuladas e rajadas (ou seja, salpicadas de manchas escuras que
neste caso são manchas arroxeadas). Para além desta característica, as suas
folhas são também inconfundíveis pelo facto de serem capazes de criar, nas
extremidades, aglomerados de novas plantas (plântulas/mudas).
27-02-1012 |
16-03-2012 |
A sua inflorescência é vistosa,
em cachos pendentes com várias flores tubulares e vermelho-alaranjadas.
Esta planta cria conjuntos interessantes nos jardins,
especialmente em ambientes rochosos. Porém é aconselhável cultivá-la em vaso para podermos
controlar a sua enorme capacidade de propagação. Pode, também ser utilizado em espaços
interiores.
Cultivo: Aprecia locais ensolarados. Não é exigente quanto ao
tipo de solo, no entanto este deve ser permeável para evitar o apodrecimento
das raízes. Sendo uma suculenta é tolerante a períodos de seca. Multiplica-se
por mudas que se desenvolvem nas suas folhas.
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Curiosidades: A planta Kalanchoe
delagoensis é, por vezes, chamada de "mãe de milhares" devido à
sua extraordinária capacidade de reprodução; As plantas jovens desprendem-se
das folhas e caem no solo e crescem a partir daí. Podemos observá-las em
vários lugares (quase que nem precisam de terra), como por exemplo
entre rochas e em telhados;
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Como a inflorescência surge no meristema apical, ou
seja, no tecido de crescimento que gera novas folhas no alto da planta, esta
após florir torna-se incapaz de gerar novas folhas e acaba por morrer;
08-11-2012 |
Todas as
partes da planta são tóxicas/venenosas se ingeridas, pois contêm uma substância
capaz de provocar a paragem cardíaca, particularmente em animais de pasto. Consta,
ainda, que pode ocorrer um envenenamento secundário em humanos caso consumam carne
de gado que ingeriu a planta. Ao que parece as suas flores são cinco vezes mais
tóxicos do que as folhas e os caules; Apesar da sua perigosidade aparecem
informações de que o seu uso externo funciona como cicatrizante e analgésico.
08-11-2012 |
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