quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Marmeleiro

29-05-2011
Nome científico: Cydonia Vulgaris Pers
Família: Rosaceae
Origem: Ásia Menor e Sudeste da Europa

O marmeleiro é uma árvore de folha caduca, que chega a atingir 8 metros de altura. Os seus frutos, os marmelos, são em forma de pera, amarelos, de aroma doce que estão prontos a colher no fim do verão. O marmelo e a marmelada são produtos de elevado consumo, uma vez que a marmelada é o produto mais importante da atividade de fabrico de doces de frutos, compotas e geleias. Utilizam-se principalmente os frutos e as sementes, podendo também utilizar-se as flores na culinária, pois as pétalas das flores são comestíveis, e em banhos relaxantes. 
O marmeleiro também surge como planta subespontânea, encontrando-se com frequência em terrenos incultos e à margem de estradas e caminhos. Também é comum encontrá-lo a servir de sebe viva nas extremas de terrenos agrícolas.

28-12-2011
Cultivo: Prefere solos ricos e húmidos. Aguenta temperaturas baixas, no entanto, o gelo durante ou após a floração pode comprometer a produção do ano. Prefere exposição ao sol, mas abrigado dos ventos e geadas primaveris. É uma árvore muito tolerante ao encharcamento e asfixia radical, sendo utilizado como porta-enxerto devido a este facto. Multiplica-se facilmente por estaquia. 

28-12-2011
Curiosidades: O marmelo é um fruto ácido muito nutritivo e curativo, pois contém muito tanino e vitamina C, o que ajuda a proteger todas as defesas do nosso organismo; Os gregos atribuíram-lhe um significado mitológico, pois passaram a usar a flor do marmeleiro como símbolo sagrado da deusa do amor; Não se deve confundir com o marmeleiro do Japão (Chaenomeles sinensis).

     Marmelos e marmeleiros na Praça da Alegria…

 

Para não esquecer, algumas utilizações do marmelo:
- Marmelada (vermelha ou branca)
- Geleia de marmelo (com as cascas e caroços)
- Licor de casca de marmelo
- Marmelos assados (para sobremesa)
- Marmelo cozido (contra as diarreias infantis)
- Xarope de marmelo (para a tosse alérgica)
- Flores comestíveis (podem utilizar-se em saladas e na confeção e decoração de diversos pratos).

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Visitantes: Sardão

10-07-2011
Nome científico: Lacerta lepida
Os sardões são os maiores lagartos ibéricos. Movem-se com grande agilidade entre a vegetação, não hesitam em trepar a árvores, rochas ou paredes se não houver outros refúgios nas proximidades. No entanto, quando são encurralados e não têm qualquer possibilidade de fuga, enfrentam o agressor sem vacilar. Encontram-se ativos de Março a Outubro, hibernando de seguida. Os machos são territoriais na Primavera, lutando violentamente pela fêmea.
10-07-2011

Podemos encontrá-los em zonas rochosas, campos de cultivo e matagais, em áreas bem expostas ao sol e com uma certa densidade de vegetação que lhe proporciona abrigos em caso de perigo. É muito comum também em olivais, cujas árvores possuem troncos ocos e tortuosos, nos quais encontra refúgio.
Os Sardões alimentam-se sobretudo de invertebrados (aranhas, borboletas, gafanhotos...) mas também de vegetais, frutos e ovos, podendo trepar às árvores com facilidade. 
10-07-2011
Podem, também, capturar lagartixas e pequenos mamíferos. Por outro lado, são presas de aves de rapina, garças, cegonhas, cobras e mamíferos, sendo também vítimas dos seres humanos, por exemplo, quando os esmagam com os carros, já que estes lagartos têm o hábito de se expor ao sol no alcatrão quente.


segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Bons-dias

06-06-2012
Nome científico: Ipomoea acuminata
Sinonímia: Ipomoea indica
Nomes comuns: Bons-dias, Ipomeia, Glória-da-manhã
Família: Convolvulaceae
Origem: América do Sul, Ásia e Havai

A planta Bons-dias é uma trepadeira perene que pode ir até aos 15 metros. Tem folhas inteiras a tripartidas, acuminadas, largamente ovadas a cordiformes. As suas flores são afuniladas, grandes, muito vistosas, frequentemente azuis  que se tornam rosadas ao murchar.

06-07-2012
04-10-2011
Foi introduzida em Portugal com fins ornamentais, mas atualmente tem no nosso país o estatuto de "planta invasora". É frequentemente encontrada a cobrir muros, árvores, arbustos e construções ao abandono. Forma tapetes impenetráveis que cobrem árvores e arbustos provocando a sua morte e impedem o desenvolvimento da vegetação nativa. Reproduz-se através de fragmentos dos caules que enraízam facilmente.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Cravina

04-10-2011
Nome científico: Dianthus chinensis (?)
Nome comum: Cravina
Família: Caryophyllaceae
Origens: Europa e Ásia

A cravina é uma miniatura do cravo. É uma planta perene, utilizada em maciços e bordaduras para criar um belo efeito campestre.

Cultivo: A cravina deve ser cultivada sob pleno sol ou meia-sombra, num solo fértil e bem drenado. Exige regas regulares e reforma anual dos canteiros. Aprecia o clima frio. Multiplica-se por estacas ou sementes.

Curiosidades: O nome Dianthus significa "flor divina"; As pétalas das flores dos cravos e cravinas têm um aroma forte e um sabor doce. Podem ser consumidas, frescas ou cristalizadas, como enfeite em vários pratos doces ou salgados, como saladas de vegetais ou de frutas. Se forem picadas podem ser misturadas com natas e usadas nas sobremesas ou saladas. Aromatizam vinagres, açúcar e vinho e podem, ainda, ser usadas na confeção de um xarope.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Rhaphiolepis

25-10-2011

Nome científico: Rhaphiolepis umbellata
Família: Rosaceae
Origem: Do Japão ao Sul da China

A Rhaphiolepis tem um desenvolvimento arbustivo, de forma arredondada e porte pequeno, podendo alcançar 1,5 m de envergadura. Possui uma folhagem persistente, verde azeitona com reverso pálido, sendo os jovens rebentos vermelhos acobreados. Trata-se de uma planta sempre verde, capaz de manter as belas folhas coriáceas ao longo de todo ano. Apresenta uma abundante e aromática floração em maio/junho.

01-12-2011

Cultivo: A  Rhaphiolepis deve ser cultivada num lugar luminoso, com luz solar direta. Estas plantas não temem o frio, no entanto para prevenir, em zonas com temperaturas mínimas rígidas, podemos proteger os arbustos, cobrindo o terreno em redor do tronco com palha ou folhas secas. Aprecia um solo rico e profundo, que tenha uma ótima drenagem. Quando se rega é aconselhável evitar os excessos, mas molhando bem em profundidade o terreno. 

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Berberis

25-10-2011
Nome científico: Berberis thunbergii
Nomes comuns: Berberis, Espinheiro, Uva-Espim
Família: Berberidaceae

O Berberis é um arbusto lenhoso e de pequeno porte que pode atingir 1,5m de altura. A sua folhagem púrpura e a sua floração amarelo tingido de vermelho tornam este arbusto muito interessante. Pode-se plantar isolado mas também é, frequentemente, utilizado na constituição de sebes defensivas, pois esconde numerosos espinhos solitários.
Há muitas variedades de Berberis, sendo uma das mais famosas a Atropurpurea, de ocorrência natural e que apresenta folhas avermelhadas que se tornam alaranjadas no outono. As diferenças entres as cultivares geralmente estão relacionadas com a cor das folhas, que pode variar desde o amarelo limão até ao púrpura intenso, incluindo formas variegadas. Há também plantas mais ou menos compactas e de portes diferentes.
  
01-12-2011
Cultivo: O Berberis deve ser cultivado sob sol pleno ou meia-sombra. É muito resistente e adapta-se a qualquer tipo de solo, preferindo solos férteis, drenáveis, enriquecidos com matéria orgânica e irrigados regularmente. Aprecia o frio de climas temperados e subtropicais. Suporta bem a poda, formando pequenas sebes e magníficas bordaduras. Na poda, deve-se remover os ramos mortos e controlar o tamanho e a forma no inverno até à primavera. 
É tolerante à poluição e estiagem, porém não resiste a encharcamentos por períodos prolongados. 
01-12-2011
Os seus espinhos, defensivos, podem ser um perigo em jardins frequentados por crianças. A propagação pode ser feita por sementes, estaquia, alporquia e divisão da ramagem enraizada.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Ligustro

25-10-2011
Nome científico: Ligustrum sp.
Nomes comuns: Ligustro, Alfenheiro ou Alfeneiro
Família: Oleaceas

Ligustro é a designação indiferenciada para as árvores e arbustos do género Ligustrum, o qual engloba um grande número de espécies.
É uma planta muito vigorosa, com uma floração abundante na primavera/verão. As suas flores são brancas ou amarelas, dispostas em pequenos cachos que se formam nas extremidades dos ramos, têm uma fragância forte e adocicada, para atrair os insetos e garantir a polinização. Depois de polinizada a flor dá origem a uma baga verde que escurece tornando-se preta-arroxeada. As bagas podem ser venenosas para o ser humano se ingeridas, porém são um alimento apreciado por alguns pássaros, sendo os melros e o vulgar pardal os primeiros a come-las em Portugal.

25-10-2011
Apenas uma espécie é originária da Europa: o Ligustrum vulgare, muito utilizado em Portugal para sebes e cujas folhas, ramos e frutos eram tradicionalmente usados para tingir. As suas bagas foram ainda utilizadas para misturar no vinho e intensificar a sua cor. O Alfeneiro-do-Japão (Ligustrum japonicum ou Ligustrum lucidum var. japonicum) é originário do Japão, é o Ligustro mais comum e o mais alto de todos, apresentando folhas brilhantes. O Ligustro da Califórnia (Ligustrum ovalifolium) também é originário do Japão. O Ligustrum lucidum é uma árvore originária da China. O Ligustrum sinensis, também originário da China, é um arbusto bastante ramificado, compacto e rústico, de folhas pequenas, sendo mais comum a forma variegada.
01-12-2011

Cultivo: Os Ligustros são bem tolerantes ao frio e ao sol. Devem ser cultivados em solo fértil, sem encharcamentos e irrigado sempre que secar. Não se deve criar o Ligustro árvore próximo de muros ou calçadas pois as suas raízes são muito invasivas e destrutivas. 
01-12-2011
Devemos podar quando necessário, mas imediatamente após a floração, pois se queremos que floresça abundantemente devemos ter cuidado com as podas no início da primavera. Propagam-se por semente e estacas.

Curiosidades: Ligustrum deriva de ligar, o termo deve-se à flexibilidade dos ramos mais jovens que davam para ligar, atar.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Borracheira

01-12-2011
Nome científico: Ficus elastica
Nomes comuns: Borracheira, Árvore da Borracha
Família: Moraceae

A  Borracheira é uma árvore que pode atingir 15-20 metros de altura. Para além da altura que atinge, possui também a capacidade de produzir raízes aéreas extremamente fortes, que ao encontrarem o solo se transformam em troncos auxiliares, ajudando a suportar os pesados ramos, contribuindo para o alargamento da copa.

Cultivo: A Borracheira prefere exposição direta ao sol e humidade. Durante a poda, podemos passar pelos cortes cinzas ou pó de carvão para evitarmos que o látex flua abundantemente. Os ramos que resultarem da poda (convém que tenham pelo menos duas filas de folhas) podem ser usados para propagação, pois enraíza facilmente em água ou diretamente na terra.

03-12-2011
Curiosidades: Quando cortada, a Borracheira derrama um látex, esbranquiçado e muito viscoso. Esta seiva leitosa foi utilizada como matéria-prima no fabrico de borracha, é tóxica quando ingerida e o contacto com a pele também pode causar reações alérgicas, pelo que na dúvida, o melhor é usar luvas quando for altura de a podar; Os híbridos derivados de Ficus elastica Robusta apresentam folhas muito mais amplas e geralmente variegadas.
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