23-08-2015 |
Nome científico: Lavatera
trimestris L.
Sinonímia: Malva trimestris,
Stegia trimestris
Nomes comuns: Malva-de-três-meses, Lavatera-de-três-meses, Malva-rosa,
Lavatera, Malva-real
Família: Malvaceae
Origem: Europa (Mediterrâneo)
26-08-2015 |
A malva-de-três-meses é uma planta herbácea que atinge de 50
cm a 80 cm de altura e possui um ciclo de vida anual. Apresenta um caule ereto e ramificado.
As suas folhas são verdes com pelos finos e esparsos e margens serrilhadas. As inferiores são cordadas enquanto que as superiores são lobadas. As suas flores nascem de forma solitária na axila das folhas
superiores e podem chegar aos 10 cm de diâmetro. Apresentam cinco pétalas em
tons de rosa ou lilás, com um brilho acetinado e estrias mais escuras. O seu
fruto encontra-se no meio-termo entre um esquizocarpo e uma cápsula.
26-08-2015 |
É uma planta autóctone em Portugal Continental, podendo
ser encontrada em campos agrícolas cultivados ou incultos, pousios, prados,
clareiras de matos ou bermas de caminhos. Frequentemente em locais algo
perturbados, sobre substratos argilosos, arenosos ou calcários.
Cultivo: Bastante
tolerante quanto ao solo desde que este seja bem drenado e com boa exposição solar.
Em solos muito férteis esta planta produz muita folhagem e relativamente poucas
flores. Multiplica-se por sementes, que devem ficar na superfície do solo ou cobertas com uma fina camada de terra, pois
precisam de luz para germinarem. Normalmente a germinação ocorre em 10 a 15 dias.
26-08-2015 |
Utilizações: No jardim, a malva-de-três-meses é perfeita para a
formação de maciços e bordaduras.
As suas flores são bastante atrativas para abelhas e
borboletas.
Tal como a malva (já mencionada aqui), as suas folhas são
igualmente comestíveis.
26-08-2015 |
26-08-2015 |
Curiosidades: O género Lavatera
foi nomeado pelo botânico suíço JR Lavater; O nome da espécie trimestris tem origem no latim e significa
literalmente "de três meses", referindo-se ao período de crescimento até
ao início da floração; Esta espécie é nativa da bacia do mediterrâneo e da Península
Ibérica, tendo-se naturalizado noutras regiões da Europa e também noutros
continentes, nomeadamente na América do Norte; A
partir desta espécie foram desenvolvidos numerosos cultivares, os quais
privilegiam um menor tamanho da planta, tornando-a mais compacta e oferecendo
uma maior gama de tonalidades entre o rosa, branco ou vermelho.
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