sexta-feira, 15 de maio de 2015

Roseira brava


13-05-2015
Nome científico: Rosa sempervirens L.
Nome comum: Roseira-brava
Família: Rosaceae
Origem: Europa mediterrânica e Norte de África

14-05-2014
A roseira-brava é uma planta arbustiva trepadeira com um ciclo de vida perene. Os seus caules são longos (pois podem alcançar 6 metros de comprimento), rastejantes ou trepadores caso encontrem um suporte. São verdes ou avermelhados e possuem acúleos curvos em forma de foice (os acúleos, apesar de parecerem, não são espinhos). As suas folhas são coriáceas, glabras e brilhantes, formadas normalmente por cinco folíolos ovado-lanceolados com margens ligeiramente serrilhadas. As suas flores são perfumadas e têm cinco pétalas com um ligeiro corte na extremidade, dando-lhe uma forma de coração. Estas podem estar dispostas em inflorescências ou apresentarem-se de forma solitária. A sua floração ocorre nos meses de abril a agosto. O seu fruto é globoso ou ovóide, carnudo e vermelho quando maduro.
13-05-2015
14-05-2014
13-05-2015

Utilizações: Nos jardins, pode ser usada para formar sebes espinhosas.
As suas flores atraem vários insetos, entre os quais abelhas.
Os seus frutos servem de alimento para aves e mamíferos.

Cultivo: A roseira-brava é uma planta autóctone de Portugal Continental, podendo ser encontrada em sebes, matagais, orlas de bosques húmidos, margem de linhas de água e bermas de caminhos. Apesar de se adaptar a qualquer tipo de solo prefere solos húmidos, profundos e frescos.

Curiosidades: É a única roseira portuguesa a ter folhas persistentes, como o nome da espécie indica, já que sempervirens deriva do latim e significa ‘sempre verde’. 

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